Quero fazer um convite a você que entrou aqui no blog pela primeira vez.

Por favor pense e responda (pode ser aqui nos comentários) ou somente para você, os exercícios de imaginação abaixo. Preparadas (os)?

1 - Pense numa modelo brasileira famosa.
2 - Pense numa atriz brasileira que você gosta.
3 - Pense na sua princesa preferida da Disney.
4 - Pense na/o última/o médica/o que se consultou.

Pensou?

Como num passe de mágica, posso afirmar que nenhuma das suas respostas incluíram pessoas negras, certo?
Somos 52% da população brasileira, o Brasil é o país que possuí mais negros fora do continente Africano e ligamos a TV por exemplo e encontramos um número muito pequeno de pessoas negras. Em novelas, em telejornais, em apresentadores de programas, nas propagandas. Faltam pessoas negras nas passarelas, em revistas, digital influencer, em peças de Teatro, no cinema, nos hospitais como médicos, em cargos de liderança em nossa empresa, no planalto e até no Vaticano (já viu algum Papa negro?), nas Universidades, nos aeroportos.
Nos falta representatividade! Não nos vemos, não nos enxergamos enquanto metade da população deste país.
A invisibilidade do povo negro é parte do nosso dia a dia desde que nos entendemos por gente, ainda que a gente consiga enxergar uma melhora neste cenário, o caminho para percorrer e termos a tão sonhada igualdade racial/representatividade é longo.

Mas somos vistos nos jornais policiais, nas ruas pedindo esmola, nos maiores índices de violência, maiores índices de analfabetismo, maiores índices de jovens negros mortos pela polícia. Violência contra mulher? Sim somos as maiores vitimas.

Representatividade importa, sim! Nós temos que parar de aceitar que somente a história do outro seja contada. E isso não é somente para pessoas negras e sim para todos que querem ver diversidade nos meios de entretenimento, de comunicação, lugares de poder, de fala...e tudo mais.

Até quando?

Documentário sugerido:‘A negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira